Se administrar um imóvel alugado já é difícil, gerir um portfólio com diversas locações é ainda mais trabalhoso. Processos como o acompanhamento de prazos contratuais, cobrança de aluguel e encargos e o monitoramento de obrigações do inquilino ainda são feitos de forma arcaica e ineficiente. Esses processos manuais demandam muito tempo e dinheiro, e estão sujeitos a erros humanos que podem acarretar custos adicionais. Visando resolver esses problemas, três empreendedores fundaram a Lastro, uma startup dedicada a trazer tecnologia, eficiência e transparência às relações imobiliárias.
Ao consolidar informações de imóveis e contratos de locação em uma única plataforma e automatizar tarefas, a Lastro consegue identificar erros e evitar prejuízos. Em um caso específico, a correção realizada pela plataforma evitou um prejuízo de mais de R$50.000 a um proprietário. O dono do imóvel, pessoa física, aluga o imóvel para um inquilino pessoa jurídica que, neste caso, precisava realizar a retenção de IRRF. Contudo, o inquilino recolhia aproximadamente R$850,00 a mais de IRRF (imposto de renda retido na fonte) por mês, há vários anos.
“Durante o processo de integração do proprietário à Lastro, no qual as informações e contratos são centralizados para acompanhamento por meio da plataforma, identificamos a falha na retenção do valor pelo inquilino, que somava mais de R$50 mil”, comenta Allan Paladino, CEO e cofundador da Lastro. Após a identificação, a startup informou o proprietário e o orientou a utilizar esses impostos recolhidos, a maior parte como créditos tributários, reavendo um valor que de outra forma seria perdido.
Entre as obrigações que a plataforma centraliza estão a cobrança, repasse e conciliação de aluguéis, aplicação de reajustes de inflação, controle de prazos e monitoramento de obrigações do inquilino, como a renovação do seguro patrimonial ou o pagamento de encargos como condomínio e IPTU, por exemplo.
“Identificamos um caso em que o inquilino havia deixado de pagar o IPTU em 2019, e a dívida já se encontrava em mais de R$10.000. Para a sorte do proprietário, o inquilino ainda estava no imóvel e foi relativamente fácil chegar a um consenso entre as partes para a quitação da dívida pelo inquilino. Contudo, esses exemplos mostram que realizar e processo de gestão de imóveis de forma manual pode gerar diversos prejuízos financeiros para o proprietário”, completa Allan.
A ideia da plataforma veio de uma conversa entre Allan, à época CFO da GoWork, maior empresa brasileira de coworking, José Thomaz Pereira, que por 5 anos atuou na divisão de investimentos imobiliários da Blackstone, maior gestora global de fundos de private equity. Eles enfrentavam dificuldades na gestão de aluguéis em seus negócios, e compartilhavam a sensação de que faltavam soluções tecnológicas no mercado para atender essa demanda. Para transformar a ideia em produto, precisavam ainda de um sócio com expertise em tecnologia e pagamentos, por isso se uniram a Pedro Milanez, executivo de tecnologia que foi o primeiro funcionário do Nubank, maior fintech brasileira.
Sobre a Lastro
A Lastro é uma empresa de tecnologia que tem como propósito gerar eficiência, transparência e confiança nos relacionamentos imobiliários. A plataforma nasceu integrada a parceiros financeiros para oferecer facilidades como diversos meios de pagamento para inquilinos e proprietários (boleto, TED, PIX e cartão de crédito) e repasse automático para múltiplos gestores. A ideia inicial veio de uma conversa entre Allan, à época CFO da Gowork, maior empresa brasileira de coworking, José Thomaz Pereira, que por 5 anos atuou na divisão de investimentos imobiliários da Blackstone, maior gestora global de fundos de private equity, e Alain Michel, fundador da Mundo Pet, uma das maiores redes de pet shop do país. Os três enfrentavam dificuldades na gestão de aluguéis em seus negócios, e compartilhavam a sensação de que faltavam soluções tecnológicas no mercado para atender essa demanda. Para transformar a ideia em produto, precisavam ainda de um sócio com expertise em tecnologia e pagamentos, por isso se uniram a Pedro Milanez, executivo de tecnologia que foi o primeiro funcionário do Nubank, maior fintech brasileira.
